
01 abr
Roda de conversa debate medicalização da educação e formação docente
O Grupo de Inovação Pedagógica (GIP) realizou na última semana, no Laboratório de Criatividade do Unilavras, uma roda de conversa sobre “Medicalização da Educação”, como parte da formação continuada dos docentes. O evento teve como objetivo proporcionar um espaço de diálogo interdisciplinar sobre os impactos da medicalização no ambiente escolar, reunindo professores dos cursos de Farmácia, Psicologia e Pedagogia.
A mediação foi conduzida por Aline Fernandes Melo, representante do GIP, que ressaltou a importância do engajamento e da troca de perspectivas entre os profissionais presentes. Entre os participantes, estavam os coordenadores professora Lidiane Orlandi (Farmácia), professora Michelli Godoi (Psicologia) e professor Nereo Vicente (Pedagogia), além dos professores Wanderley Bittencourt, Adrielle de Castro, Cleonice Barbosa, Reynaldo Gosmão, Diego Freire, Mariana Bonilha, Aline Castro e Maria Carolina Guimarães.
Durante o encontro, os profissionais compartilharam suas visões sobre a crescente medicalização de dificuldades de aprendizagem e comportamentos no ambiente escolar. A professora Lidiane destacou que a sociedade deve ter um olhar atento não apenas à medicalização da educação, mas também à medicalização da sociedade como um todo. O debate abordou formas de diferenciar dificuldades pedagógicas de questões médicas, estratégias para evitar a patologização de comportamentos e a importância do uso racional de medicamentos em crianças e adolescentes.
A roda de conversa proporcionou reflexões valiosas sobre a necessidade de um olhar equilibrado e interdisciplinar no acompanhamento dos estudantes, promovendo um ensino mais inclusivo e humanizado. O evento reforçou o compromisso dos docentes com a construção de práticas educacionais que respeitem as especificidades de cada aluno, sem recorrer a rótulos ou diagnósticos precipitados.
Com uma participação ativa e discussões enriquecedoras, a formação continuada cumpriu seu papel de ampliar o repertório dos educadores, incentivando a continuidade desse diálogo em novos espaços.