Unilavras promoveu ações em comemoração ao dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher foi marcado por uma série de atividades envolvendo os cursos de Estética e Cosmética, Medicina Veterinária e Psicologia do Unilavras. Durante a semana, ambos cursos realizaram ações para promover a valorização e a exaltação da força feminina pelo campus da Instituição.

Na segunda-feira (07), durante os atendimentos realizados pelos alunos de Estética e Cosmética, cada mulher atendida na Clínica de Estética recebeu um folder informativo e um creme para mãos produzido especialmente pelos alunos durante as aulas. A cada atendimento, seja ele capilar, facial, corporal ou de maquiagem, os estagiários tiveram a oportunidade de entregar os brindes e orientar suas pacientes.

Dessa forma, as pacientes puderam ficar por dentro dos cuidados que são necessários com a pele e cabelos durante o dia a dia. Além disso, com as dicas, elas podem se proteger de possíveis patologias. As atividades seguiram durante a terça (08) e quarta-feira (09) na Clínica de Estética do Unilavras, com mulheres de Lavras e região.

 

E eu, não sou uma mulher?

Já no dia (08), o curso de Psicologia promoveu o evento “E eu, não sou uma mulher?” com diversas dinâmicas envolvendo a temática do Dia Internacional da Mulher. Durante o período da tarde, no Auditório I, foi exibido um episódio da série brasileira “Segunda Chamada”. Após a exibição, os participantes formaram núcleos de base para debater os elementos estruturais presentes no episódio em questão. A série fala sobre a luta de professores para levar a educação a seus alunos. As histórias narradas são inspiradas em fatos e têm a sala de aula como plano de fundo.

Em 2019, as mulheres correspondiam a 52,2% (109,4 milhões) da população residente no Brasil. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa, divulgada em 2021, trouxe dados sobre a saúde da população brasileira, sendo uma parceria com o Ministério da Saúde. Mas, se as mulheres são 52,2% da população, por que tão poucas ocupam cargos e estão em espaços de poder?

Para isso, a mesa redonda que seguiu durante o período da noite falou sobre a presença da mulher em diversos setores da sociedade. A atividade contou com a exibição de um vídeo, além da releitura do poema “E eu, não sou uma mulher?”. Logo após, aconteceram as discussões em três eixos relacionados à temática principal.

O primeiro eixo falou sobre a história do feminismo. O bate-papo colocou em destaque a luta e a defesa do direito das mulheres, em sua pluralidade. As convidadas compartilharam suas vivências e perspectivas dentro do feminismo com o público, que pode tirar dúvidas sobre a temática. Em seguida, no Eixo II, foi a vez de dialogar sobre a representatividade feminina na política. As palestrantes abordaram a inserção das mulheres no cenário da política brasileira. As convidadas trouxe contribuições, principalmente, de movimentos sociais e coletivos. Assim também, foi discutida a integração da mulher na política municipal e movimentos estudantis.

Finalizando o evento, com o Eixo III, o Sistema Único de Saúde (SUS) e as mulheres foram o foco. A discussão tratou da importância do cuidado e atenção à saúde das mulheres, destacando os serviços existentes. Além disso, a mesa também contextualizou a presença de profissionais mulheres atuantes na saúde. As atividades contaram com a presença de professores, alunos e convidadas de diversas organizações de Lavras e região.

 

Presença da mulher na Medicina Veterinária

Uma atividade que também marcou a semana da mulher no Unilavras foi a palestra realizada no Complexo de Clínicas Veterinárias da Instituição. Promovida pelo Núcleo de Estudos em Biotecnologias e Reprodução Animal (NEBRAN) do Unilavras, o CCV recebeu a Médica Veterinária da UFLA, Ticiana Meireles Sousa para debater os desafios das mulheres em suas carreiras como médicas veterinárias. A professora Claudia Dias Toma foi a responsável por mediar o bate-papo entre alunas e a prof.ª Ticiana.

Durante a atividade, as participantes tiveram a oportunidade de contar suas experiências de estágio e até mesmo com os familiares e amigos, para falar sobre a escolha de ter a veterinária como profissão. “Foi um bate-papo acolhedor, qu esse tornou um lugar seguro para desabafar e ver, mais uma vez, que não estamos sozinhas”, disse a prof.ª Claudia.