Unilavras recebeu 28ª edição da JOME

A pesquisa na área de Diagnóstico Oral na Odontologia é um dos destaques na XVIII Jornada Mineira de Estomatologia (JOME). Realizada entre os dias 17 e 19 de maio no Unilavras, o evento é organizado pela Sociedade Mineira de Estomatologia (SOME). A Sociedade busca estimular a produção de conhecimento científico na área.

Essa é a primeira vez que o Unilavras sedia o evento. Asim, a Odontologia  do Unilavras se coloca em evidência na área de estudos de estomatologia e diagnóstico. Ao todo, foram 27 Instituições de Ensino Superior participando do evento. “É uma forma de a gente mostrar o trabalho que estamos fazendo nesses quase 40 anos de curso”, explica Natalia Galvão, uma das organizadoras do evento e professora do curso de Odontologia do Unilavras.

A JOME ocorre todos os anos em IES que atuam com a Estomatologia e contribuem com a promoção da saúde. O Patrono do evento, no auge de seus 86 anos, Carlos Roberto Martins, ao receber a placa de homenagem, se emocionou. “Eu venho há muitos anos com os contatos com a SOME. Dessa vez, foi grande a minha alegria de ser patrono. Espero que isso me faça muito mais capaz que eu já aço para a odontologia”, comemora. São 62 anos seguindo a profissão que, de acordo com ele, é a inspiração para sua vida.

Durante todos os dias de evento, os participantes de outras IES e do próprio Unilavras puderam apresentar seus estudos de caso clínico. Além disso, outros tipos de exibições em painéis eletrônicos no Auditório II do Unilavras também foram recebidos. Foram diversas palestras, trazendo temáticas atuais, como os problemas de saúde generalistas podem influenciar no diagnóstico de pacientes na odontologia, com Luciano José Pereira.

 

A descoberta da doença

O câncer de boca é uma doença silenciosa, como as outras variações câncer. De acordo com o palestrante de quinta-feira (18), Fábio de Abreu Alves, do A. C. Camargo Cancer Center, a pandemia contribuiu ainda mais para que os diagnósticos fossem feitos de forma tardia. “Aproximadamente 15 mil pessoas têm o diagnóstico de câncer de boca por ano. Temos que trabalhar para fazer um diagnóstico precoce para reverter essa situação”, explica.

Ainda na temática, durante a noite de quinta-feira, ocorreu uma palestra sobre o cenário pós pandêmico de covid-19 no contexto da odontologia e os desafios que os profissionais ainda vão descobrir com a doença.

O diagnóstico de um câncer certamente é um momento delicado vivido por muitas pessoas. Mas você já imaginou quais são as patologias e as principais tendências que levam nosso organismo a desenvolver a doença? Em um bate-papo, apresentando dados e casos clínicos, o prof. Alan Roger Santos Silva, da UNICAMP, trouxe uma palestra detalhando sua experiência no diagnóstico dentro da área da Estomatologia, contribuindo ainda mais para o conhecimento dos estudantes, profissionais e professores da área.

Ao final do evento, ainda houve a premiação dos estudos de caso e apresentações orais. Confira aqui os premiados e menções honrosas deste ano.